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26/08/2010

Agricultura Moderna

Antigamente o médico da família cuidava desde o nascimento até a morte do seu cliente. Podemos chamá- lo de clínico geral.

Hoje em dia o mercado de trabalho está mais exigente e demanda uma especialização. Quem de nós procura um otorrinolaringologista se precisamos de um cardiologista? Um ortopedista se precisa- se de um obstetra?

Há muitos anos a “modernidade“ bateu à nossa porta e como consumidores estamos mais exigente com a marca do produto e sua procedência, prazo de validade, com o tamanho e a resistência das embalagens e o conteúdo dentro dela, se a lata está amassada, se o olho do peixe está brilhante, a carne vermelha ou a fruta fresca.

Com a modernidade herdamos, também, a crise do meio ambiente que já soava o seu alerta há muito tempo, mas ninguém decifrou. Porque não compreendia ou porque simplesmente ignorou. Novas pragas em nossas lavouras, novos desafios a cada dia a superar.

Entretanto hoje, filhos da modernidade, não podemos fechar os olhos e fingir que não estamos enxergando, nem entendendo o que está acontecendo à nossa volta. No mais seria omissão, consequentemente pura irresponsabilidade.

A especulação imobiliária bateu à nossa porta, o alto preço dos insumos e o descontrole climático, grande índice de perda de produção por vários fatores, aborda-nos para uma reflexão: Vale a pena continuar?

Eu respondo com grande segurança. Não, não vale a pena continuar, se o produtor rural continuar enxergando o seu trabalho como a herança que seu pai lhe deixou e portanto continuar agindo como um lavrador, ou seja, aquele clinico geral que cuidava da saúde de toda a família deste o bambino até a nona.

Mas se partirmos da idéia que com a modernidade herdamos novos desafios a superar, também temos o benefício dela, com novas técnicas, novas pesquisas e novos produtos ; Consequentemente consumidores exigentes, tanto quanto somos quando vamos adquirir um produto.

Se o produtor rural não se adequar às novas técnicas e normas, não cuidar do meio ambiente, e não entender que a agricultura hoje é uma agricultura moderna e sustentável, não será um profissional que o mercado exige e por conseguinte, além de ter um produto de má qualidade, atrapalhará o mercado do “produtor consciente”. Passando a fazer parte do mercado negro, cúmplice da grande rede de pirataria que tanto vemos nos noticiários e que podemos comprovar a cada esquina onde encontramos produtos copiados. Plena falta de respeito com os profissionais que trabalham com seriedade para proporcionar aos consumidores produtos de qualidade com qualidade de vida e responsabilidade.

by Mariliza Scarelli Soranz

04/08/2010

Reivindicação pela Subvenção do Seguro Rural

Ibraf e Unifrutas tiveram encontro com o Secretário da Agricultura do Estado de São Paulo, Antonio Julio Junqueira, no dia 2 de agosto/2010, para reivindicarem a subvenção do seguro rural em valor suficiente para atender a demanda dos produtores rurais. O governo federal deveria subsidiar 50% do valor do seguro, enquanto o estado ficaria com 25%, restando ao produtor pagar pelos 25% restantes. Devido a falta do recurso federal o produtor teria que arcar com 75% do valor o que impossibilita a adesão do seguro.


Consequentemente, em caso de algum sinistro, ocasiona a quebra da produtividade e a continuidade da produção agrícola no estado de São Paulo.
Na carta enviada ao secretário pedimos que o estado volte a trabalhar com o seguro como era antigamente, subsidiando o produtor rural com 50% do seguro, para não precisarmos ficar a dependencia  do  subsidio federal e o que é pior : na incerteza de poder dar continuidade na produção, manter o seu mercado e a sua sobrevivencia.

No texto HERÓIS DA RESISTÊNCIA, de Fernando  Sampaio (  http://www.bigma.com.br/artigos.asp?id=54 ) desenha literalmente como é a vida do produtor rural e as adversidades que encontra no seu dia-a-dia.    Fernando diz:  " Eu sempre tive um respeito nato por quem produz, simplesmente pelo heróico ato de produzir. Hoje, meu respeito é também pelo heróico ato de resistir. Resistir a uma sociedade obcecada pelo controle da vida alheia em todos os aspectos. Resistir a uma relativização de direitos básicos de toda sociedade democrática. Resistir ao despotismo estatal. Resistir à ditadura de minorias. Resistir ao globalismo ecológico. Resistir a uma Justiça parcial. Resistir à centralização de poder. Resistir à delegação de responsabilidades. Resistir em suma ao fascismo que se desenha em nosso futuro.  Sei que é luta inglória e que fatalmente a Resistência cairá. Mas tenho meu respeito declarado e minhas armas à disposição da luta.
E hoje rezo não só para agradecer o prato de comida à minha frente, mas para pedir que ele continue aparecendo sempre...."

UM TEXTO QUE VALE A PENA VOCÊ LER.

Até quando resistiremos?
Até quando vamos conseguir proporcionar empregos para tantas famílias?

Mariliza Scarelli Soranz
Dir. Presidente


Foto: Da esquerda para direita Nivaldo Tordin – Associação de Vitivinicultores de Valinhos (Aviva); Julio Veroneze – presidente da Unifrutas; Antonio Julio Junqueira, Secretário da Agricultura; Mauricio de Sá Ferraz – gerente técnico do Ibraf; Mariliza Iscarelli Soranz – Associação Hortifrutiflores de Jarinu

01/08/2010

A Força da Nossa Gente

Para a valorização do produtor rural e de seu produto, a união dos produtores tem grande importância, pois a força não se concentra apenas no individuo, mas no peso da união e resultado de transformação que uma grande massa pode conseguir.


Os sem terra são organizados!
Os índios são organizados!
O crime é organizado!

“ Na área do associativismo ainda há muitos tabus que necessitam ser quebrados, bem como muitos pré conceitos a serem esclarecidos para que o individualismo, já enraizado na sociedade, não sufoque as oportunidades de sustentabilidade que uma associação agrícola pode oferecer e que tanto é necessária.”


Use a sua força com mais força.

ASSOCIE - SE A NÓS
 
E faça parte da luta pelo reconhecimento da importância do produtor rural .


Unidos somos mais fortes


Documentos necessários:
- cópia do CPF e RG
- cópia do Deca
Taxa de matrícula- R$ 250,00

Ligue: 11—4016 5833

Atendimento:
Terça e Quinta—feira  , das 13 h às 17 h

Você Sabia?

... Que o agrotóxico nasceu na Primeira Guerra Mundial

e foi usado na Segunda Guerra Mundial como arma química?

E com o fim da guerra, o produto passou a ser comercializado como "defensivo agrícola"?


Agrotóxico não é perfume pra você ficar tomando banho com ele e nem a lavoura um desfile de moda pra você ficar com vergonha de usar o equipamento de proteção.

Usar EPI não é questão apenas de obrigatoriedade...

    mas de Inteligência!

Manusear e utilizar o agrotóxico corretamente é manter a qualidade de vida

e proporcionar qualidade de vida para quem consome o nosso produto.

 Se você não quiser ser mais

uma vítima de guerra - - -

USE O SEU EPI

CORRETAMENTE

Fonte: http://www.coladaweb.com/